sexta-feira, agosto 17, 2007

A geladeira maldita

Essas últimas semanas foram uma desgraça na minha vida. Não é querendo ser gótico suicida ou qualquer adjetivo derivado desta palavra, mas foi muita, mas muita merda que aconteceu por aqui! Tudo começou quando a geladeira daqui de casa foi para a assistência técnica. Ela possui mais de 10 anos de vida, consome uma energia doida e precisava de uma resistência nova.

Todo e qualquer ser humano sabe que é incompatível a existência sem geladeira. Viver sem sorvete de baunilha e sem Coca-Cola gelada é a mesma coisa que vegetar. A assistência técnica pensando nisso nos enviou uma geladeira usada. Geladeira vagabunda que somente serviria para tomar água quase natural e gelo quase molhado. Nossa família, sem ter muitas opções, aceitou a geladeira numa boa, na realidade, quase implorou por ela.

Assim aceitamos a geladeira usada, quando, no 2° dia de convivência com o novo utensílio doméstico, ela demonstra seu real objetivo em nossa casa. Um parente aleatório ao abrir a porta, enxerga seres marrons e pequenos andando pela borracha da porta! Em êxtase, meu parente aleatório fecha a porta e saí gritando pela casa a presença de baratas dentro da mesma!!

"Puta que pariu"! Este foi meu pensamento nesta hora! Mas que assistência mais filha-de-uma-mãe! Eles nos cedem uma geladeira que não congela gelo e ainda com hóspedes não muito bem-vindos na nossa residência. Como não estava com sede, fui dormir e deixei meu parente aleatório se virando sozinho com as baratas.

Depois de uma boa noite de sono, acordei e fiquei pensando em como abrir a geladeira sem correr o risco de ver uma barata cascuda voando em minha direção. Minha solução foi bem simples, apenas beber água no serviço. Mas esse procedimento não iria durar muito tempo, afinal de contas, na geladeira tinha um doce-de-leite super delicioso! Doce tão delicioso que não tive outra opção, a não ser abrir a porta e rezar.

Escapei, não vi nenhuma barata. Como quem vê cara, não vê coração, me afastei e novamente meu parente aleatório que se virasse com as baratas. Ninguém mandou abrir a porta na hora errada.

Mais um dia se passou e na manhã seguinte minha mãe olha muitos cocozinhos espalhados pela pia da cozinha. Fomos estudar Biologia e descobrimos que barata não tem uma bosta daquele tamanho. Pensando com nossos botões, chegamos a três prováveis candidatos:

a) O gato, Bobinho;
b) Baratas mutantes de 25 cm;
c) Ratos;

Analisando de perto a bosta, deduzo sabiamente que é merda de rato mesmo! "Puta que pariu"! Novamente fico puto de raiva, porra, baratas até que vai, mas ratos?! Ratos fazem bostinha em tudo que é canto, isso quando não urinam! Tinha que escolher entre viver com água quase gelada e conviver com ratos, ou conviver com minha irmã e minha mãe e viver sem água.

Era uma decisão muito difícil, confesso. Após pensar várias vezes, resolvi que... ah, melhor não dar minha opinião sobre isso aqui, vamos voltar ao texto. Tínhamos que dar um jeito de fazer esse rato sumir. Achamos uma solução mágica, o gato, Bobinho. Tudo correria muito bem, se Bobinho não estivesse dormindo no mesmo horário que o rato saía pra passear pela casa.

Era hora de partir pro Plano B: dedetização. Algumas iscas e venenos espalhados em lugares estratégicos. Essa tática também não estava surtindo muito efeito. A cada dia que se passava, as bostinhas continuavam aparecendo na pia da cozinha e mais, estavam até aparecendo na sala do computador. A coisa estava ficando preta.

Até que um dia, a empregada foi pegar uma roupa na despensa e um ser, banhado em sangue e quase sem pêlos, pulou em cima dela! O rato estava finalmente morrendo aos poucos! Mas mesmo assim ele foi ágil e conseguiu alcançar um esconderijo, um cano. Eu já não dormia direito, só imaginando essa desgranha pulando em cima da minha cama!

Hoje, não tem mais cocozinhos aqui em casa e aparentemente as baratas sumiram. A geladeira continua aqui, aguardando seu novo dono. Agora vou jogar sinuca, depois escrevo sobre os 3 dias que passamos sem água de torneira aqui em casa. Porra, tá f... de viver aqui, viu!

domingo, agosto 12, 2007

Ontem, uma leitora/amiga perguntou porque cargas d'água eu não estava mais atualizando o blog. Bem, cara colega, o motivo pelo qual isto está acontecendo é porque estou entrando de cabeça em um projeto nas minhas horas vagas.

Acredito que todos nós necessitamos de um Plano B. Não possuo um cargo público, o dia que meu chefe não gostar do meu penteado poderá muito bem me despedir e sobrarão um trilhão de contas a pagar junto com a minha demissão.

Tenho efetuado um trabalho bem interessante nas minhas horas vagas e que, por sinal, estou gostando muito! Fiquem felizes por mim, ok?

Abraços!