segunda-feira, outubro 15, 2007

Sempre fui podrinho do intestino.

Eita chamada boa de texto, né? Mas o pior é que é verdade, não que eu peide fétido. Longe disso mas desde quando me dou por gente que tenho um problema muito estranho.

Conheço algumas pessoas com o mesmo problema que eu. Sempre que me deparo com alguma situação muito tensa e que me dê muito nervosismo, eu começo a passar mal. Passar mal significa vomitar tudo e qualquer coisa que eu tenha comido, até mesmo se eu não tiver comido nada. Mas vomitar é só o começo, às vezes sinto também aquela dor de barriga que só é curada no vaso sanitário.

Passei toda minha juventude sofrendo disso, velhos tempos em que não tinha entradas de careca. Sofri tanto disso que simplesmente me acostumei a cagar fora de casa. Enquanto muito tem a frescurite de só usar o troninho de casa, eu já me acostumei a qualquer banheiro. Cara, já passei por muitos banheiros escrotos, escrotos mesmo!!

Banheiros de faculdade federal! Tirem por aí! Só quem cursa um curso federal ou estadual pra ter noção do que é um banheiro de uma instituição dessas! São poucos, pouquíssimos banheiros que realmente não fedem nesses locais. Geralmente são aqueles banheiros mais intocados, que somente os professores conhecem ou tem a chave. A chave da porta da esperança, em outras palavras.

Já passei por maus bocados mesmo, e o último foi semana passada. Estava em uma lanchonete de um mini-shopping me deliciando com um super-hamburguer-supimpa-de-bom, quando logo ao acabar senti aquele transtorno intestinal. Logo minha visão se apurou em busca de banheiros bem próximos de mim. A busca não estava fácil e tive que apelar e pedir informação à garçonete.

Muito gentil ela por sinal, me indicou um banheiro à uma distância de 10 metros. Fui andando só pensando no bicho que já tava botando a cara pra fora.Cheguei ao banheiro e levei um susto! As luzes eram daquelas que possuem sensor de movimento. Vixi, que chique, né?! Nem parece coisa do estado mais pobre do Brasil.

Enfim, lá estava eu assobiando e fazendo “serviço” quando comecei a imaginar o pior. As luzes tinham sensor de movimento. Não tinha ninguém no banheiro. Eu estava sentado estático, o único músculo que fazia algum movimento era o esfíncter. Ou seja, essas luzes poderiam desligar a qualquer instante.

Dito e feito!! Dez segundos após eu pensar nisso as luzes apagaram! Caraio, cagar no escuro ninguém merece!! E agora, o que fazer?? É humanamente impossível cagar no escuro! Toda minha atenção ficaria voltada ao turtulho de bosta que estava pra sair, iria pensar tanto nele que provavelmente não conseguiria defecar!

Em um ato de desespero levantei as mãos e comecei a balançar, esperando que a merda do sensor tivesse um pouquinho de compaixão comigo! Ufa!! Ele ligou!! Teria que ser ágil agora pois em 5 minutos a luz apagaria de novo! Com sorte e muita vontade, terminei a tempo! Estava aliviado... agora só faltava não ter água pra lavar a mão...

Hum... depois eu respondo se teve água ou não. Cuidado se você apertou minha mão aquele dia.

sábado, outubro 06, 2007

Tá bom, vamos falar de sexo

O blog tá chato. Isso que percebi com o passar dos dias. Ser adulto é chato. E como é um adulto que vos escreve, tudo faz sentido. Boa mesmo era minha vida de universitário. Onde minhas únicas preocupações eram provas, xerox e xotas.

Que nome feio, né? Aqui pelo Maranhão chamamos vagina de vários termos, entre eles: xiri, cocota etc. Mas dentre todos os termos, acho que o termo xota é o mais estranho de todos. De certo modo, às vezes nos dirigimos a mulheres simplesmente pelo nome xota. Não é machismo, é apenas um modo carinhoso e bonito de não falar a palavra mulher.

Embaixo tem pequenos exemplos de como adicionar a palavra xota ao seu vocabulário:

"João, quantas xotas tem aí na sua festa?"

"Nossa que xota, hein, mermão!"


O mais engraçado é que ao usar o termo xota, não nos referimos ao orificio vaginal em si. Nos referimos a mulheres mesmo. E acreditem, vocês mulheres, este termo é muito utilizado no meu dia-a-dia e no de muita gente que conheço. Isso é chato? Em partes sim, em partes não. Pra mim não é chato porque não sou mulher. Simples.

Ser mulher não tem lá suas vantagens. Comecei a pensar nisso certos dias atrás em que me imaginei como sendo um ser do sexo feminino. Como bertina (feminino de bertim), apenas visualizei desgraça na minha vida. Entre elas:

- Ter que sangrar todo santo mês e rezar para que eu realmente sangre porque senão estarei grávido;

- Se eu engravidar, eu estarei ferrado, ainda mais se for menor de idade e sem renda;

- Mulheres tendem a ter artrite, artrose ou lúpus. E essas doenças não tem cura;

- É comprovado que as mulheres tem mais facilidade em contrair HIV de homens infectados;

- Mulheres tendem a pensar em amor. Amor não existe, viveria uma ilusão;

- Gastaria muito com roupas e teria que casar com um homem rico. Legal!

Fontes seguras me asseguraram que 95% do público leitor do blog é do sexo feminino. Fico extremamente grato com isso. E por favor, não deixem de visitar o SI após este texto, ok??