sábado, setembro 23, 2006

Expoema 2006 - parte 1 de várias

Expoema: para todos os não-maranhenses/sortudos, nada mais é que um evento onde existe muita gente feita e muita banda, digamos assim, bacaninha. Para os leitores assíduos deste espaço intercultural, eu fui ano passado e assisti o show do Latino, coisa que nunca imaginei que faria na minha vida enquanto são e com neurônios funcionantes.

Mas antes de me decidir se eu iria ou não esse ano, analisei com cautela todos os relatos de ex-participantes do evento e todos eles falavam as mesmas coisas sobre: engarrafamento, facadas, roubo, mulheres horríveis, suor e engarrafamento. Como a palavra engarrafamento apareceu mais de duas vezes na entrevista, tive que pensar entre escolher passar 5 horas dentro de um carro com uma penca de macho fedorento ou chegar às 19 horas, horário em que todas as empregadas estão se arrumando ainda.

Claro que preferi chegar às 19 horas e ficar sem fazer nada até uma da manhã.

As setas azuis representam todos os integrantes, da esquerda para a direita: Diogo, Antônio, Dudu, bertim, Ítalo e Allyson

Antes disso tivemos que parar em um posto de gasolina da vida para abastecer o nosso álcool (não o do carro, ficou meio ralado mas dá pra sorrir, né?)! Como a situação estava preta para todos, tínhamos que comprar a vodka mais barata, sendo assim, Orloff estava fora dos nossos planos. Encontramos algo parecido, uma vodka chamada Sckarloff! Enfim, basta misturar com Fanta que desce gostoso mesmo!

Mesmo sabendo da caganeira desgraçada que teríamos no dia seguinte por causa dessa vodka de menos de R$ 7,00, era o preço que iríamos pagar por sermos pobres e consequentemente, lisos. Entramos de volta no Balby-móvel e fomos para o desconhecido, esperando não ter nenhum engarrafamento. Realmente não tinha.

Chegamos cedo, cedo até demais para o início da bagaceira. Nossa única saída seria virar a garrafa de vodka para ficarmos um pouquinho alegre porque, meu amigo, para cada uma mulher bonita, existiam 15 feias! Primeiramente, nunca é vantagem beber dentro de qualquer arena de show, lá tudo é mais caro, sendo assim, nos encostamos detrás de um carro da SEMTHUR (para ninguém notar o rótulo da Sckarloff) e rezamos para que nenhum policial descesse o cacete na gente.

Bem na nossa frente existia uma carreata de algum político que com certeza não será eleito. Entre várias crianças, carroças e homens, existiam mulheres balançando bandeirinhas em suas mãos. Qual é a nossa surpresa quando uma delas pede um gole da nossa bebida revigorante?! Insatisfeita com o único golezinho que demos para ela, após 3 minutos e meio, ela pede novamente outro gole! Dessa vez ela só teria seu copinho com uma condição:

"Só se você deixar eu balançar a bandeira aí!" - disse Allyson

As duas partes concordaram com o contrato! Alysson ficou balançando a bandeirinha enquanto a mulher descia outro gole purinho! Como ela já era perita nesse assunto, resolvemos acabar com a brincadeirinha dela. Alysson devolveu a bandeira e demos as costas para ela, só assim para ela parar de pedir!

Como não tínhamos mais nada para fazer na entrada da Expoema, nos despedimos da mulher da bandeirinha e entramos. A visão lá dentro era trilhões de vezes pior que do lado de fora!! Em vez de 15, eram 17 mulheres feias para cada mulher bonita!! Até pensei em tirar meus óculos para ver se enxergava as coisas melhores sem meus 8 graus de miopia. Fui feliz nos 10 segundos que fiquei míope.

Dentro da Expoema, tudo que tínhamos que fazer era esperar até mais ou menos meia-noite, horário em que a banda Aviões do Forró adentraria o recinto. Coisa pouca, afinal, eram quase 20:30, dá para tirar de letra! O tempo passou até rápido, quando dei por mim, já ia começar o show e já tinham 40 mil pessoas lá dentro! Agora pensem nos cálculos...

pensaram?? Sim, era lastimante o altíssimo número de piriguetes próximos à minha pessoa.

Tão lastimante que estou com fome e termino o texto depois.

Será que a Expoema foi só para beber vodka de menos de R$ 7,00 ?
Será que alguma piriguete abordou bertim?
Será que bertim foi jantar spaguetti?

Não percam.

sábado, setembro 16, 2006

Calma, eu não morri rapá!

É realmente triste entrar num blog que está no Favoritos do seu computador e ver que o mesmo não tem nenhuma atualização decente desde agosto. Assim como é triste fazer xixi e se molhar todo porque tem um pentelho exatamente em cima do canal uretral. Isso vive acontecendo comigo, mas é outra história.

Pessoal, estou em débito com vocês mas só posso dizer que estou muito feliz da vida, digamos que está tudo dando certo por aqui. No momento minha cabeça está centrada no meu trabalho e na continuação dos estudos. Por isso, estou mesmo sem tempo pra ficar pela net.

Mas claro que minhas situações inusitadas ainda continuam a acontecer, tou devendo a vocês o texto desse ano da Expoema (alguém ainda lembra da do ano passado? em que fui no show do Latino?). Mas um dia eu escrevo, ok?

Enquanto isso, se divirtam com a foto de um microscópio.

Eu quero! Eu quero!