domingo, novembro 27, 2005

Ah, a família Balby...

Vocês lembram desse domingo? Sim, o do aniversário do meu pai, esse mesmo. Naquele dia, antes de eu sair de casa, aconteceu algo que preciso relatar aqui. Estaria sendo extremamente egoísta em guardar apenas para a família o ocorrido daquele dia.

Uma de minhas milhares tias resolveu soltar um barro no banheiro e levou consigo seu celular. De alguma forma, o celular que estava com ela, voou em direção ao vaso sanitário. Realmente, é muita perícia alguém derrubar o celular no vaso sanitário. Supondo que ela estivesse conversando sentada, o celular teria descido pela minúscula abertura entre a vagina e o vaso. Ou então poderia ter caído do bolso de sua calça ao abaixá-la. Ou ela poderia ter jogado, vendo se o mesmo afundava ou flutuava.

Mas enfim, o celular caiu no vaso e o mesmo, após algum tempo estava na sala. Não precisa ser PHD em psicologia animal para entender que ela retirou o celular do vaso!! E como eu conheço aquele banheiro como a palma da minha mão(ah, velhos tempos...), não existe nenhum objeto com o qual ela poderia ter retirado o aparelho.

Ou seja, ela botou com gosto a mão na privada! Realmente, minha tia deve ser meio doida, vocês devem estar pensando. Mas ela, em frente a dezenas de sobrinhos, explicou o motivo de ter colocado a mão em urina alheia: " a água estava limpinha!".
Ah, agora tudo faz sentido!

Ok, ok, eu sempre soube que minha família não era normal, agora, essa daí ficou guardada na história. Minha tia merecia um troféu de mente brilhante, até eu mesmo queria comprimentá-la pelo feito, mas não tive coragem de tocar sua mão.

O celular não funcionou, algo já esperado. Até eu não funcionaria melado de merda! Minha prima, num ato solidário, resolveu trocar a bateria para ver se o defeito era desta. A bateria não saía de jeito nenhum! O único modo de tirá-la seria com um objeto pontudo ou com os próprios dentes.

E adivinhem o que a outra mente brilhante da família fez? Arranjar um objeto metálico seria muito fácil, então ela botou a boca na bateria, tempo suficiente até alguém gritar e explicar que o bicho tava com mais merda que seu cerébro e da minha tia juntos. Devem ser genético, tal mãe, tal filha.

Tem dias que me orgulho dos meus parentes, esse foi um desses dias.