1994
Eu era muito, muito fissurado em games. Meu pai, na ânsia de ver as vontades do filho realizadas me deu um Master System (que eu sempre teimava em chamar de Master Syster). Passava então horas e horas jogando Sonic entre diversos outros títulos. Mas, como nem tudo é perfeito, eu fui ganhar o console quando o Super Nintendo estava no topo.
Na realidade, eu sempre tive o costume de ter vídeo-games que já não estavam no topo. Um exemplo prático e recente disso foi o Playstation ONE que eu adquiri em 2007!! Para não me chamar de mentiroso, bastar seguir este link.
Voltando a ' 94. Enjoado da porcaria do Master System e da experiência gráfica ridícula que o mesmo me proporcionava, comecei a encher o saco do velho para ter um Super NES. A resposta foi um sonoro NÃO MULEQUE! Desiludido com a vida, tive uma idéia brilhante, tão brilhante que até agora não sei de onde tive a coragem para tal feito:
Meu progenitor, incapaz de me dar um vídeo-game NEXT GEN, forneceu-me horas de diversão solitária. O mais engraçado é que ao chegar à casa de meus primos eu via umas revistas com as páginas grudadas e não fazia idéia do porque que elas estavam daquele jeito!!
Esta atitude nobre do meu pai acabou me deixando na ZSP. ZSP é um termo inventando por mim neste instante que significa Zona de Segurança Pornográfica. Você entra na ZSP a partir do momento que qualquer pessoa seja capaz de lhe fornecer pornografia sem a necessidade de ir à banca de revista e ficar vermelho ou gaguejando de cabeça baixa para comprar a revista desejada.
Esta situação pode ser extendida para videolocadoras também. Inúmeras foram as vezes que eu ia locar filmes adultos e a atendente ficava de sorrisinho ou perguntando para quê eu queria o filme! Esta situação constrangedora é necessária para o garoto em desenvolvimento. Ele precisa entender que bater punheta não é legal!! Quando o homem se masturba ele está afirmando para a sociedade que é incapaz de ter uma relação sexual e isso... err... isso...não é legal.

Naquela época a Playboy dava umas mancadas, contratavam uma Ida da vida só para fazer graça com os assinantes. Nós já tínhamos pago o ano, então só restava chorar. Se bem que até hoje em dia eles continuam com essa graça, fiquei sabendo que a Fernanda (not so) Young é a capa desse mês...